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A lenda da grande DEUSA
A lenda da grande DEUSA


Perséfone - Deusa da Primavera e Rainha do Submundo

De Metamorfose
A princípio pode parecer estranho que a Deusa Perséfone tenha como atributos a Primavera e o Submundo, mas não podemos esquecer que da morte advem a vida e o mito desta Deusa explica isto muito bem.
Filha de Zeus e Deméter, esta jovem Deusa grega, enquanto colhia flores, é raptada por Hades, o Deus do Mundo Subterrâneo.
Jacinto foi a flor que seduziu Perséfone atraindo-a ao local onde a terra se abriu, surgindo Hades em sua carruagem dourada, puxada por cavalos imortais.
Contra a sua vontade Perséfone foi levada ao Submundo. Seus gritos não foram ouvidos por nenhum Deus ou mortal, exceto pela Deusa Hécate que os ouviu de sua caverna.
Deméter, Deusa da colheita, da fertilidade e dos grãos, ao perceber o sumisso de sua filha sai a sua procura. Muito triste e lamentosa, sua luz e alegria vão se extinguindo dando lugar a sua ira, o que provoca a seca e o frio na Terra.
Finalmente ao saber por Hécate o paradeiro de Perséfone, Deméter vai até Zeus pedindo que ele interceda junto a Hades para devolver sua filha.
Devido aos apelos da Deusa da fertilidade e às condições que provocou na Terra, Zeus intervem, mesmo tendo dado Perséfone a Hades como parte de um acordo, sem o conhecimento de Deméter. Mas o retorno de Perséfone não pode ser completo. Como já havia comido o fruto do mundo dos mortos, a romã, a Deusa não pode passar mais de seis meses no mundo dos vivos.
Perséfone volta à Terra trazendo com ela a Primavera, mas volta ao Submundo no período de Outono e Inverno.
Kore é outro nome dado à Perséfone para a sua fase Donzela, enquanto nela reina apenas a inocência. Pois ao dar entrada no Submundo e se tornar esposa de Hades, ela se torna a rainha e governante desse mundo junto com o seu Deus. Perséfone amadurece, ganha força e conhecimento.
Como muitas outras Deusas, Perséfone é uma Deusa da vida, da morte e do renascimento. É regente tanto da luz quanto da sombra. Senhora da magia e dos conhecimentos ocultos, ela personifica a força intrínseca e profunda da mulher.

“A gente não nasce mulher, torna-se mulher”.

(Simone de Beauvoir)

Coré desempenha o papel da filha que estabelece uma relação profunda com sua mãe (ao contrário de Atena, que se identifica mais com o pai). Seu mito representa o rito de passagem envolvendo a transição da menina que se torna mulher.

A adolescente Coré não sabe o que fazer com o seu enorme poder de sensualidade que mexe com os homens onde quer que ela passe. Sua mãe, Deméter, na verdade não quer que ela cresça porque tem medo de se afastar da filha. Deste modo, ela chega à flor da idade sem saber direito o que são o amor e o sexo.

Seu poder de sedução é inconsciente para ela, é puro e virginal. Talvez por isso encante Hades, o deus do submundo, que a rapta e a leva consigo para o reino dos infernos. Sua mãe, desesperada, começa a vagar pelo mundo levando a tristeza e a fome por onde passa.

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O curioso é que Coré finalmente amadurece ao desposar Hades, descobrindo uma nova realidade e um novo papel a desempenhar agora que já é uma mulher. Flexível, ela se adapta à vida do parceiro e não vê problema em se tornar dependente dele (como, de certa forma, ela também era em relação à mãe).

A transformação pela qual passa faz, inclusive, com que mude de nome, passando a se chamar Perséfone. Hades permite então que ela visite a mãe uma vez por ano para acabar com o sofrimento da sogra. Perséfone passa a transitar de forma mediúnica entre dois mundos. Ela já é uma mulher, conhecedora dos mistérios e da sabedoria feminina.

A mulher Coré/Perséfone

O mito de Coré/Perséfone trata da criança dependente e inocente que vive em busca de proteção e tem medo de ser deflorada. Finalmente, quando descobre a sua sexualidade se torna capaz de amadurecer e dominar os segredos da mulher. Sua sensibilidade, contudo, abre seus olhos para que não se esqueça da sua mãe, cuide dela e feche o ciclo interrompido com o seu sequestro.

As mulheres de natureza Coré/Perséfone geralmente são escolhidas pelos homens (ao invés de escolherem), pois mais do que amarem a um homem, elas amam o amor de um homem. Como permanecem ligadas à mãe, podem seguir a mesma carreira e o mesmo estilo de vida que ela, fazendo de tudo para que o marido e os filhos sempre almocem em sua casa nos finais de semana. Já Deméter, sua mãe, torna-se a avó/sogra dominadora que assume os netos e se mete na vida do genro. Perséfone é feliz, pois se realiza na passagem para a vida adulta e entende que a vida só faz sentido quando seguimos o fluxo natural correspondente a cada idade específica.

A lição para as mulheres de natureza Coré/Perséfone é não evitar as transições entre as diferentes fases da vida, sob pena disto ocorrer de fora para dentro e de forma abrupta ou violenta. No fim, aquilo que se temia ou se queria evitar irá se mostrar fonte de sabedoria e profundamente prazeroso.

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Lifestyle

Perséfone representa a transição da menina para a mulher. A descoberta ao mesmo tempo da feminilidade e da maturidade se revela em todos os interesses da vida da Deusa. Ela brinca de mostrar e esconder com roupas da série romântica & sensual. No guarda roupa: renda, tule, corsets, babados, laços, corações, vestidos, sapatilha e salto alto.

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